terça-feira, 23 de dezembro de 2008

A alguns minutos estava lendo uns tópicos de uma comunidade do Orkut. Nesse tópico, vários "substitutos" discutiam sobre vários assuntos. E vi todo tipo de história. Tinha gente que desde que nasceu sente ser uma pessoa substituta; outros que odeiam aniversários, porque nem nas suas próprias festas as pessoas lhe dão atenção; outros que simplesmente precisam de um namorado (a), ou apenas amigos; ou que acham que só servem de consolo para os desconsolados. E só o que querem é ser o "principal", aquele que todos são atenção, que estão sempre sendo chamados e que estão rodeados de amigos e pessoas legais.
Bom, depois de tantas pessoas insatisfeitas, vi que também sou uma substituta. Aquela que fica no trigésimo lugar. E que NUNCA lhe dão atenção. Quando dão, é porque querem algo. Não estou me referindo a toda a sociedade mas, a aqueles que me apego em um instante, e o "apegado" nem percebeu a minha inútil presença. Por um lado, acho que isso seja bom. Sendo "substituta", vejo logo quem são os meus amigos. Apesar, de querer ser amiga de tooooooodos, e isso não é muito bom, pois sempre me decepciono e nunca aprendo. Nunca, mesmo.
Voltando, acho que pessoas assim como eu deviam ver que não é tão ruim assim. E acho que um namorado não me tiraria do buraco. Tenho váááários amigos, mas poucos verdadeiros. Não sei se o problema é comigo, ou com o mundo.
Bom, não sei se me expressei bem. Mas, querendo ou não, eu sou substituta. :~

Um comentário:

  1. Duda,
    acho que vez ou outra nós todos nos sentimos um pouco substitutos para alguém. Pelo menos aqueles que buscam um retorno por se doarem por inteiros para uma amizade.
    O importante é que você nunca se sinta substituta para si mesma. Na sua vida, vc deve ser o protagonista sem precisar de dublês (agora foi breguinha, eu sei).
    Mas o negócio é que vc está indo muito bem, pelo menos do meu ponto de vista, que talvez seja um pouco distante mas é sincero ao extremo.

    Abraços, querida.

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